Uma tragédia abalou a cidade de Pedras de Fogo, no estado da Paraíba. O corpo da jovem Luydiane Jamille Miranda, 27 anos, desaparecida desde a última quarta-feira (5), foi encontrado sob circunstâncias macabras dentro de um bar na região. A vítima estava coberta por concreto e envolta por uma cama de alvenaria.
Os principais suspeitos deste crime são o marido e o cunhado de Luydiane, que estão sob custódia policial e foram interrogados na delegacia do município de Alhandra, no Litoral Sul. Depois, foram encaminhados para a Central de Polícia, em João Pessoa.
Segundo as informações levantadas, a polícia chegou ao local após receber denúncias sobre o desaparecimento de Luydiane. A perícia está em andamento na tentativa de identificar formalmente o cadáver e determinar as circunstâncias do crime. Os investigadores logo apontaram os suspeitos com base em evidências encontradas no local.
As suspeitas recaem sobre uma possível briga relacionada à administração de um bar, que Luydiane gerenciava com seu companheiro. O estabelecimento havia recentemente passado para o controle do casal e era motivo de tensões. As informações indicam que o irmão do companheiro de Luydiane, o cunhado, estaria envolvido nessa tragédia.
O desaparecimento de Luydiane foi denunciado por sua mãe, mas a investigação foi iniciada tardiamente, o que contribuiu para o prolongamento da angústia da família. A mãe de Luydiane só relatou o desaparecimento na véspera do trágico achado.
A última comunicação de Luydiane com a família ocorreu há cerca de uma semana, quando enviou uma mensagem para uma tia. A mensagem indicava que ela iria passar alguns dias na casa da família e sugeria algum grau de preocupação ou estresse.
A polícia, ao realizar buscas, chegou ao bar administrado pelo casal. Lá, identificaram uma cama de alvenaria que havia sido recentemente construída, despertando suspeitas. As autoridades prosseguiram com as investigações, descobrindo o corpo de Luydiane sob camadas de concreto, envolto em plástico e areia. A vítima já estava em estado avançado de decomposição.
As autoridades policiais estão conduzindo uma investigação minuciosa e têm sob custódia tanto o companheiro de Luydiane quanto seu cunhado. Ambos negam qualquer envolvimento no crime.
O corpo da jovem foi encaminhado para o Instituto de Perícia Científica (IPC), em João Pessoa, para realização de exames que confirmarão sua identidade e outras informações vitais. A liberação do corpo ocorrerá somente após a conclusão desses exames.
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