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Gaeco cumpre mandados em empresas por desvio de R$ 23 milhões no Padre Zé

Esta fase é um desdobramento da “Operação Indignus” que trata da apuração dos ilícitos relacionados ao pagamento de propina.

14/12/2023 às 10h27
Por: Airton Alves Fonte: MaisPB
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Hospital Padre Zé, em João Pessoa (Foto: Divulgação)
Hospital Padre Zé, em João Pessoa (Foto: Divulgação)

O Gaeco do Ministério Público da Paraíba deflagrou, na manhã desta quinta-feira (14), a terceira fase da operação Indignus, que investiga desvio de recursos no Hospital Padre Zé. Nesta fase os alvos são empresas e pessoas suspeitas de integrar o esquema, que seria liderado pelo padre Egídio, que está preso.

Os alvos são suspeitos de pagamento de propina e lavagem de dinheiro. São cumpridos 10 mandados judiciais de busca e apreensão, em endereços de seis investigados e quatro empresas, sendo três em João Pessoa e sete em Patos.

Esta fase é um desdobramento da “Operação Indignus” que trata da apuração dos ilícitos relacionados ao pagamento de propina, lavagem de dinheiro, desvio de finalidade e apropriação indébita, dentre outros, de valores repassados majoritariamente pelos cofres públicos ao Instituto São José, ao Hospital Padre Zé e à Ação Social Arquidiocesana/ASA, envolvendo um Núcleo de Empresas e pessoas geridas por investigados.

De acordo com o Gaeco, nessa fase, houve uma especificação focando nas condutas referentes ao fornecimento dos itens alimentícios para o projeto Prato Cheio, que teve as contas esvaziadas, acarretando que cerca de 4 mil refeições por dia deixaram de ser fornecidas, mesmo vigentes os convênios. A operação cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços relacionados a um conjunto de empresas vinculados a uma única pessoa, a qual recebeu mais de R$ 23 milhões. Também teve por alvo um servidor público.

Crimes investigados

Esse desdobramento da investigação trata da apuração dos ilícitos relacionados ao pagamento de propina, lavagem de dinheiro, desvio de finalidade e apropriação indébita de valores repassados majoritariamente pelos cofres públicos ao Instituto São José, ao Hospital Padre Zé e à Ação Social Arquidiocesana (ASA), envolvendo um núcleo de empresas geridas por investigados.

Foram cumpridos todos os 10 mandados judiciais de busca e apreensão, em endereços de seis investigados e quatro empresas, sendo três na cidade de João Pessoa-PB e sete na cidade de Patos-PB. O trabalho conta com a participação de 30 integrantes do Gaeco (incluindo membros e servidores), com 20 integrantes da Polícia Militar e 20 integrantes da Polícia Civil da Paraíba (delegados e policiais civis), formando um efetivo de aproximadamente 70 agentes públicos.

MaisPB

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