O empresário Roberto Correia Vicente do Monte foi condenado a 19 anos de prisão por matar com um tiro à queima-roupa o radialista Joacir Rocha de Oliveira Filho em maio de 2019 dentro de um restaurante no Centro de Campina Grande.
A decisão final do júri só foi divulgada na madrugada desta quinta-feira (30). O julgamento ocorreu no 1ºTribunal do Júri, no Fórum Affonso Campos, no bairro da Liberdade.
Joacir foi morto com um tiro de pistola “6.35” no peito. O crime ocorreu na noite de 30 de maio por volta das 22h30. Roberto Correia confessou o assassinato. Policiais civis prenderam ele por volta das 11h00 do dia seguinte. A motivação foi fútil. O acusado bebia no local, se aproximou do radialista e ali iniciaram conversas. Segundo informações teve até um abraço. Depois o acusado pagou a conta dele e da vítima. Em seguida se dirigiu à Joacir e sem motivo algum atirou no peito dele. O acusado, ancorado pelo seu motorista e segurança, um policial militar reformado, foi para casa enquanto Joacir ficava caído ao solo. O radialista, que tinha 35 anos, foi socorrido pelo SAMU, mas já chegou ao Trauma sem vida.
Os policiais foram até a fazenda do pai de Roberto. Lá o motorista do acusado apontou onde estava enterrado o “pente” da pistola que foi usada para o homicídio. No dia 9 de julho, ainda de 2019, policiais da Delegacia de Homicídios prenderam o ex-policial militar acusado de ajudar na fuga do empresário que assassinou o radialista.
A prisão de Mário Lúcio de Oliveira, 50 anos, ocorreu num posto de gasolina, nas Malvinas, foi determinada pelo 1ºTribunal do Júri. No momento da prisão foi flagrado com um revólver calibre “38” e “estava com o porte de arma cassado”.
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