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Patos, PB
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou, nesta quinta-feira (25), o terceiro e último dia da oficina de avaliação e certificação para hospitais da 1ª Macrorregião de Saúde do estado, no auditório do Sebrae, em João Pessoa. Promovida pela Gerência Operacional de Auditoria (Goaud), com o apoio da Gerência Executiva de Regulação e Avaliação (Gerav), a iniciativa teve como objetivo discutir e avaliar os processo de trabalho e o grau de satisfação dos usuários atendidos pelo programa Opera Paraíba junto às unidades hospitalares que executam os procedimentos. Durante as oficinas, foram entregues certificados aos hospitais da primeira, segunda e terceira macrorregião, com os eventos realizados em Patos (23/7), Campina Grande (24/7) e João Pessoa.
As unidades hospitalares que se destacaram na primeira macro incluem os Hospitais Sebastião Rodrigues de Melo, em Itabaiana; e o Regional de Belém, ambos com 100% de satisfação dos usuários, seguidos do Hospital Maternidade Frei Damião, em João Pessoa, e do Hospital Regional de Guarabira com 99% de aprovação. Já o Hospital General Edson Ramalho, também em João Pessoa, e o Hospital Geral de Mamanguape, figuraram no ranking da primeira macro com 98% de avaliações positivas.
Após a entrega dos certificados, foi solicitado que os representantes dos hospitais se pronunciassem sobre suas experiências, problemas acolhidos e condições estruturais, enfatizando a importância do diálogo contínuo com a SES para promover melhorias. O diretor clínico da Maternidade Frei Damião, Eguimar Fernandes, mencionou que a saúde pública da Paraíba está em um momento nunca antes vivido, com uma grande acessibilidade trazida pelo governador João Azevêdo.
Ele evidenciou que procedimentos simples que antes não estavam disponíveis agora são realizados com frequência, como histeroscopia (exame que permite observar o interior do útero, ajudando a identificar e tratar eventuais alterações, como pólipos, miomas, sangramentos uterinos e alterações anatômicas) e bariátrica. Já a assistente social Roberta Cristina, representando o Hospital de Belém, que teve 100% de avaliações positivas, falou sobre a significativa melhoria no tempo de espera e na acessibilidade aos exames e procedimentos para os pacientes.
No decorrer da palestra, a auditora Amanda Lins destacou que o objetivo não é apenas reduzir a fila de espera, mas também dar voz aos que precisam. Segundo ela, o foco é escutar e assistir todos os pacientes, garantindo um atendimento de qualidade e eficiente.
As oficinas são fundamentais para a avaliação contínua e a certificação dos esforços dos profissionais de saúde. Esse trabalho de avaliação permite aos gestores avançar na oferta de serviços, conforme a necessidade do usuário, o perfil epidemiológico local e as demandas reprimidas, possibilitando a ampliação da oferta.
A gerente operacional de auditoria, Maria do Desterro, expressou a importância dos resultados das três oficinas realizadas para aprimorar os serviços de saúde estaduais. "Nós estamos muito felizes porque todas as avaliações que fizemos em 100% das nossas unidades que estão realizando o procedimento cirúrgico estão acima de 95%. Isso não significa que vamos nos acomodar, mas que estamos pegando os indicadores negativos e fazendo uma discussão para oferecer à gestão a oportunidade de reconduzir o processo e fazer os ajustes necessários", frisou.
A programação da oficina incluiu a apresentação dos objetivos da reunião, fala dos coordenadores de macro, apresentação dos instrumentos de avaliação e discussão, entrega dos certificados e fala dos participantes, encerrando com uma avaliação dos resultados. Para a população ter acesso aos serviços do Programa Opera Paraíba, o usuário passa por consulta médica nas unidades básicas de saúde, e com o encaminhamento dá entrada via secretaria municipal de saúde para as consultas estaduais, ou caso já esteja apto, por meio do site do Opera Paraíba no endereço operaparaiba.pb.gov.br.
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