Na manhã desta quarta-feira (30), foi realizada uma reunião do Fórum Miguel Sátiro, em Patos, para definir o destino de Leonardo Silva e Cavalcante, de 40 anos, autor de um atentado contra a própria família no último dia 24, no bairro Santo Antônio. Na ocasião, Leonardo ateou fogo dentro da residência onde estavam seu pai, sua companheira e seu filho.
A reunião contou com a presença de representantes do Judiciário, Polícia Militar — através do comandante do 3º Batalhão —, Delegacia de Homicídios, Secretaria de Saúde e assistentes sociais. O objetivo foi encontrar uma unidade adequada para o acolhimento e tratamento de Leonardo, que apresenta histórico de surtos psiquiátricos e, segundo ele mesmo relatou em audiência de custódia, já foi internado mais de 60 vezes.
Inicialmente, Leonardo havia sido encaminhado para o Hospital Regional de Patos por determinação do juiz substituto da 5ª Vara das Garantias, mas a unidade informou que não possuía condições estruturais para recebê-lo. Diante disso, os órgãos envolvidos conseguiram viabilizar, por meio da assistência social, sua transferência para o Hospital Dr. Maia, referência em saúde mental na cidade de Campina Grande.
Durante o período em que esteve sob custódia, Leonardo ficou detido na carceragem da Polícia Civil em Patos, onde teria causado episódios de constrangimento, conforme relatos recebidos pelas autoridades. Agora, ele será avaliado clinicamente no hospital psiquiátrico, que deverá fornecer um laudo médico detalhado à Justiça.
A expectativa é de que Leonardo receba o tratamento necessário, com acompanhamento profissional, tanto para sua condição psiquiátrica quanto em relação ao uso de substâncias entorpecentes, fator mencionado como agravante em seu histórico.
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