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Nordeste se une em defesa dos territórios: Lagoa Seca (PB) recebe o 1º Encontro do Movimento de Atingidas/os pelas Renováveis (MAR)

Evento reúne representantes de todos os estados nordestinos, comunidades tradicionais, movimentos sociais e especialistas para debater impactos e alternativas ao modelo atual de energia renovável.

19/05/2025 às 16h34
Por: Airton Alves Fonte: Assessoria
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Nordeste se une em defesa dos territórios: Lagoa Seca (PB) recebe o 1º Encontro do Movimento de Atingidas/os pelas Renováveis (MAR)

Entre os dias 23 e 25 de maio de 2025, o município de Lagoa Seca (PB) sediará o 1º Encontro do Movimento de Atingidas/os pelas Renováveis (MAR). O evento contará com a participação de representantes de comunidades de todos os nove estados do Nordeste brasileiro, entre eles povos tradicionais, agricultores(as) familiares, pescadores(as) artesanais, quilombolas, indígenas, extrativistas, pesquisadores, sindicatos, pastorais e organizações sociais.

A proposta do encontro é denunciar as violações provocadas pelo atual modelo de expansão das energias renováveis no Brasil – que, embora vendidas como soluções sustentáveis, têm gerado expulsões, perda de território, degradação ambiental e impactos profundos sobre as formas de vida locais.

Com o lema “Em defesa de um modelo energético justo e popular!”, o MAR articula lutas em defesa da vida, dos territórios e dos bens comuns, propondo um modelo que respeite a diversidade cultural, os direitos das comunidades e os ecossistemas.

Este será um momento histórico para o fortalecimento de uma frente popular que ecoa a resistência nordestina. Os relatos e experiências compartilhados por representantes de todo o Nordeste vão evidenciar as desigualdades impostas pelo modelo energético vigente, mas também afirmar os caminhos possíveis para uma energia que sirva aos povos e não ao lucro.

Denúncia, resistência e construção de alternativas

As falas dos territórios ecoam com denúncias graves: desapropriações, destruição ambiental, violação da Convenção 169 da OIT (que garante consulta livre, prévia e informada), doenças causadas pelo ruído constante das torres eólicas, perda de renda e precarização do trabalho no campo e no mar. Relatos apontam para o avanço de um modelo que, em nome da "energia limpa", reproduz práticas coloniais, racistas e patriarcais.

Além de denunciar, o MAR se propõe a construir caminhos. O movimento cobra das três esferas de governo o compromisso com uma política energética inclusiva, que respeite os direitos humanos, sociais e ambientais, com mecanismos de controle social e reparação dos passivos já existentes.

O evento é também um convite ao debate: é hora de conhecer essa realidade, romper o silêncio sobre os impactos das renováveis e somar forças na construção de um futuro mais justo e sustentável.

 

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