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“Muito jovem, mas com queimaduras em 65% do corpo”, diz médica sobre morte de professora vítima de incêndio

Kelly, de 33 anos, estava internada há 10 dias e não resistiu à gravidade das lesões; seu filho, de 1 ano e 4 meses, segue em estado grave na UTI.

11/06/2025 às 15h14 Atualizada em 11/06/2025 às 15h46
Por: Airton Alves Fonte: Da Redação com Assessoria
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“Muito jovem, mas com queimaduras em 65% do corpo”, diz médica sobre morte de professora vítima de incêndio

A professora patoense Kelly Keltylly Faustino Lucena, de 33 anos, faleceu na noite desta terça-feira (11) após 10 dias internada na Unidade de Tratamento de Queimados do Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga, em Campina Grande. Ela foi vítima de um incêndio em sua residência no dia 31 de maio, na cidade de Patos, Sertão da Paraíba. 

De acordo com a cirurgiã plástica Isis Lacerda, médica da unidade especializada em queimaduras do hospital, o quadro clínico de Kelly era extremamente grave desde o início da internação. “Paciente grave, sempre grave, né? Apesar de ser jovem, 33 anos, a área queimada era muito grande, 65% da superfície corporal”, explicou a médica. 

Segundo Isis, a professora teve uma piora significativa nas últimas 48 horas. “Ela não vinha mais mantendo pressão, estava sem diurese, com febre. Evoluiu para uma falência múltipla de órgãos, sofreu uma parada cardíaca às 22h40 e, apesar das tentativas de reanimação, faleceu às 23h.” 

Kelly teve queimaduras em face e pescoço, e a gravidade foi potencializada pelo fato de o incêndio ter ocorrido em ambiente fechado, o que causou sérios danos ao seu sistema respiratório. 

Além dela, a tragédia também vitimou sua mãe, Maria Faustino Lucena, de 58 anos, que morreu no dia 4 de junho. O filho da professora, um bebê de apenas um ano e quatro meses, segue internado em estado grave na UTI Pediátrica do mesmo hospital. 

A médica informou que a criança teve inalação de fumaça e apresenta edemas no pescoço e na face, o que levou à intubação. “Ontem tentamos retirar do tubo, mas não conseguimos. Hoje será tentado novamente um novo protocolo. Ela é grave, mas tem chance de sobreviver”, afirmou.

Vídeo: Assessoria do Hospital de Trauma de Campina Grande

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