O jornalista Heron Cid foi lançado pré-candidato a deputado federal pelo PSB, nesta quinta-feira (30), em evento na Associação Paraibana de Imprensa (API) com a presença do governador João Azevêdo, do deputado federal Gervásio Maia, de outros políticos, jornalistas, amigos e familiares.
Em seu discurso, Heron declarou que, com sua saída do jornalismo para a política, inicia um ‘movimento’ para ‘tentar recuperar a lucidez do debate da política’.
“Fazer com que as pessoas sentem à mesa apesar de suas diferenças inclusive de suas crenças. Aqui estão na mesma mesa dirigentes do PSB, um fundador do Partido dos Trabalhadores [Anísio Maia] que foi covardemente expulso do partido… está a presidente do Partido Comunista do Brasil, Gregória Benário, está aqui um líder evangélico Cristão [pastor Rômulo Pinheiro], que certamente têm posições diferentes”, disse.
Heron ressaltou que pode ter pensamentos diferentes, mas presará pelo diálogo para construir consensos.
“Para sentar à mesa ninguém precisa aderir ao outro, ninguém precisa deixar de crer no que crê, porque alguém que me vê como cristão evangélico que sou, pode achar uma grande contradição … como alguém que se diz Cristão ou evangélico pode estar no PSB que é um partido socialista brasileiro. Eu aprendi com o Branco Simões, ‘antes de qualquer coisa o partido é a pessoa’, que nós somos julgados pelos nossos atos e crenças e posturas, nem o PSB concorda 100% comigo na minha forma de ver e de enxergar a vida e mesmo assim me convidou”, declarou.
O jornalista ainda apontou que esta é a “mais importante decisão da minha vida, mais dura a mais complicada, a maior renúncia que eu fiz nos meus 38 anos de vida, seja aqui na minha casa frente a frente com os meus colegas”.
Com o anúncio, o PSB preenche os 13 nomes que vão compor a chapa para as eleições deste ano.
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