O vereador sindicalista Zé Gonçalves (PC do B) está solicitando à Secretaria Estadual de Saúde da Paraíba informações sobre o estoque de soro antiofídico e de outros soros contra picada de animais.
O parlamentar mirim quer saber sobre a quantidade também do antibotrópico, antilaquético, anticrotálico, antielapídico, antiescorpiônico, entre outros que são usados como antídotos em caso de picadas de cobras, aranhas, escorpiões, entre outros animais.
A preocupação foi acentuada após a morte no dia 11 de maio do agricultor Tico Vicente, que era morador do Vale do Piancó e estava internado no Hospital Regional de Patos após ser picado por uma cobra.
“É intrigante a situação de agricultores e agricultoras que são picados por cobras. E perguntando aqui: não tem esses soros nos hospitais de Conceição, de Itaporanga, Piancó? Será que não tem também no Hospital de Patos?”, questionou.
Zé Gonçalves informou que recebeu denúncias de agricultores da Região que foram picados por cobras, especialmente a cascavel, e tiveram que comprar os soros nas farmácias.
Ele questionou também o fato dessas vítimas terem que se deslocar de cidades distantes porque nos hospitais mais próximos não há soro disponível para salvar suas vidas.
“Por que muitos trabalhadores estão tendo que comprar? É devido a falta nos hospitais? Nós vamos deixar, especialmente nesse período do inverno, os agricultores e agricultoras morrerem por não ter soro? Terem que se deslocar do Vale do Piancó para vir morrer em Patos?”, criticou o parlamentar mirim.
De acordo com o requerimento, Zé Gonçalves quer saber a quantidade de ampolas de soros que foram enviadas entre os meses de janeiro a abril deste ano, pela Secretaria Estadual de Saúde aos hospitais da região.
Ele acrescentou a informação de que o maior produtor de soro antiofídico do Brasil, o Instituto Butantã, repassa uma produção de mais de 275 mil ampolas para o SUS, o nosso Sistema Único de Saúde.
Assessoria
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