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IFPB diz que abriu inquérito interno sobre professor acusado de assediar alunas e que servidor afastado também é investigado pela Polícia Federal e MPF

Desde que surgiram rumores nas redes sociais de que estaria ocorrendo assédio, a Instituição adotou um conjunto de medidas

11/07/2022 às 20h50
Por: Airton Alves Fonte: ClickPB Mônica Melo
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Instituição não conseguiu atestar a existência nem de assediados nem de assediadores (Foto: Divulgação)
Instituição não conseguiu atestar a existência nem de assediados nem de assediadores (Foto: Divulgação)

A Reitoria do Instituto Federal da Paraíba enviou nota ao ClickPB na qual dá mais informações acerca da denúncia de assédio no Campus Itabaiana em que o professor Antônio Isaac, ex-diretor do campus, é acusado de se relacionar com alunas menores de idade. A Reitoria informou que, "ao tomar ciência de elemento factual indiciário, instaurou procedimento apuratório disciplinar que determinou o imediato afastamento das atividades funcionais do servidor citado." O inquérito administrativo está sendo executado em paralelo ao inquérito criminal, no âmbito da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF).

De acordo com a nota enviada ao ClickPB, desde que surgiram rumores nas redes sociais de que estaria ocorrendo assédio, o IFPB adotou um conjunto de medidas para esclarecer o caso.

O Conselho Disciplinar do campus, composto por equipe multidisciplinar, investigou a informação, mas não conseguiu "atestar a existência nem de assediados nem de assediadores diante dos fatos registrados até aquele momento."

Ainda segundo a nota, a Instituição considera o assédio "um repugnante e inadmissível atentado à dignidade da pessoa humana e sempre procede com rigor no combate a atos dessa natureza, quando registrados em seu universo institucional".

Saiba mais

Se confirmados os assédios, as punições podem ir de suspensões e até demissão do serviço público, resultantes de procedimentos administrativos disciplinares, resguardada a garantia ao pleno direito à ampla defesa e ao contraditório.

O ClickPB não conseguiu contato com o professor Antônio Isaac e disponibiliza o e-mail [email protected] para obter a resposta dele sobre a denúncia.

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