Hugo Motta defende eficiência na máquina pública e equilíbrio fiscal

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), reafirmou a necessidade de uma máquina pública mais eficiente e com menor custo para o Brasil. Durante um evento promovido pelo grupo Lide e pelo jornal Correio Braziliense, Motta destacou que o governo precisa assumir sua responsabilidade sobre as despesas e garantir uma gestão mais equilibrada dos recursos públicos. Segundo ele, é essencial que o País tenha uma agenda voltada para a redução de gastos e a otimização do orçamento, a fim de evitar impactos negativos na economia e no bem-estar da população.

O parlamentar alertou que, sem uma política econômica mais eficiente, o Brasil poderá enfrentar inflação descontrolada, altas taxas de juros e um cenário internacional desfavorável, o que prejudicaria diretamente a vida dos brasileiros. “Não será possível promover uma política de evolução social com inflação descontrolada e taxa de juros subindo. Isso obriga que o Brasil seja cada vez mais eficiente, senão vamos enfrentar um período de muita dificuldade e com o nosso povo sendo penalizado”, afirmou Motta.

O presidente da Câmara ressaltou que o Legislativo tem se mantido colaborativo com o governo em pautas econômicas, aprovando grande parte das propostas enviadas pelo Ministério da Fazenda. No entanto, ele cobrou mais atenção do governo em relação à política econômica, alertando para os impactos da alta da taxa de juros e do dólar, que afetam diretamente os preços dos alimentos e penalizam a população de baixa renda. “Temos uma taxa de juros que nos amedronta, que trava investimentos no Brasil. O dólar alto, como nunca vimos, traz uma série de consequências para a realidade de quem mais precisa”, destacou.

Motta também enfatizou a necessidade de um diálogo mais amplo e construtivo entre os partidos, visando a pacificação nacional e o afastamento de debates que não trazem impacto real para a vida da população. Para ele, o Congresso deve atuar de forma pragmática, buscando soluções concretas e evitando radicalismos que possam dificultar o avanço de políticas públicas eficazes.