Previsão climática indica boas chuvas para Patos nos próximos meses

O consultor meteorológico Rodrigo Cézar Limeira previu que Patos, no Sertão da Paraíba, poderia registrar entre 600 mm e 800 mm de chuva entre janeiro e maio de 2025. Até 24 de março, a cidade já acumulava 410 mm, segundo dados oficiais do Governo do Estado. Em dezembro de 2024, Limeira indicou que janeiro teria chuvas acima da média, enquanto fevereiro e março apresentaram precipitações irregulares. Além disso, previu que a segunda metade de março traria mudanças oceânicas projetadas para um abril e maio mais chuvosos.

O pesquisador destacou que, devido à irregularidade das chuvas, o plantio seria mais seguro apenas a partir da segunda quinzena de março. Ele apontou 2025 como um ano mais favorável para o cultivo de feijão, além de beneficiar a pastagem e o enchimento de pequenos reservatórios. A recente atualização climática confirma suas variações, proporcionando que as condições oceânicas são mais propícias para precipitações nos próximos meses.

Apesar do fim das características do La Niña, o cenário meteorológico apresenta fatores positivos para o semiárido nordestino. O Atlântico Norte encontra-se mais frio, enquanto partes do Atlântico Sul, especialmente próximo à costa leste do Nordeste, aquecendo nos últimos dias. Esse padrão climático pode resultar em um período mais chuvoso em abril e maio na Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.

Para o centro-norte do Ceará, a previsão indica chuvas acima da média, enquanto o sul do estado deve registrar precipitações próximas da normalidade. No litoral norte do Rio Grande do Norte, as chuvas também podem superar a média histórica, e no semiárido potiguar e paraibano, a expectativa é de chuvas normais a acima da média. Já no semiárido pernambucano, a tendência é de chuvas variando de normais a ligeiramente abaixo da média nesse período.

Com base nessas projeções, Patos poderá registrar chuvas dentro ou acima da média em abril e maio, favorecendo a agricultura e o abastecimento hídrico da região. O acompanhamento constante das condições oceânicas será essencial para ajustes nas orientações e orientações aos agricultores.