O prefeito de Catingueira, Suélio Félix de Alencar, e seu vice, Patrício José Fausto de Sousa, tiveram seus mandatos mantidos após decisão da Justiça Eleitoral, que julgou improcedente a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) movida pela coligação opositora “Unidos por Catingueira”. A oposição alegava que a chapa reeleita nas eleições de outubro de 2024 teria cometido abuso de poder político e econômico ao utilizar o programa social “Bolsa Esperança” como meio de cooptação de votos.
De acordo com a denúncia, houve um aumento significativo no número de beneficiários do programa entre 2023 e 2024, saltando de uma média de 67 para 148,66 pessoas – um crescimento de mais de 121% em pleno ano eleitoral. Para os opositores, o crescimento seria injustificado, já que o município não enfrentou eventos excepcionais como desastres naturais ou calamidades públicas que pudessem explicar a ampliação do benefício.
Entretanto, ao analisar o caso, o juiz eleitoral Pedro Davi Alves de Vasconcelos entendeu que não houve comprovação suficiente de uso irregular do programa com fins eleitorais. Com isso, a Justiça decidiu pela manutenção dos diplomas de Suélio e Patrício, que continuam legalmente nos cargos de prefeito e vice-prefeito do município.
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