A diretora da Penitenciária Feminina de Patos, sertão da Paraíba, Alessandra Malaquias, afirmou em entrevista à Rádio Itatiunga FM, nesta quinta-feira (10), que estar surpresa com as supostas denúncias de torturas, humilhações e abuso de autoridade, feitas ao Ministério Público da Paraíba (MPPB).
Alessandra disse que há onze anos faz parte do Sistema Prisional da Paraíba, há mais de dois está como diretora da Penitenciária Feminina de Patos.
A policial penal contou que durante esses onze anos nunca trabalhou em outra unidade, e em todo esse tempo, não só ela, como toda a equipe, procurou a cada dia desenvolver um trabalho íntegro, honesto, pautado na legalidade e respeitando a todos; desde as diversas autoridades a familiar das reeducandas e, durante todo esse período não houve qualquer tipo de denúncia desse tipo.
“Hoje fomos surpreendidos com essa notícia que está sendo veiculada na imprensa sobre uma suposta denúncia caluniosa - já adianto – mentirosa para tentar denegrir nossa imagem e o trabalho que estamos desenvolvendo na unidade”, diz Alessandra.
Ela informou que a direção da penitenciária ainda não foi notificada formalmente sobre a denúncia, por nenhum órgão, mas que se realmente houve a denúncia aguardará a apuração dos órgãos competentes para que tudo seja esclarecido o mais breve possível.
“Até porque não temos o que temer. Trabalhamos de forma clara e respeitamos o direito de todos, priorizando o processo de ressocialização”, comentou a diretora.
Alessandra destacou algumas parcerias firmadas com empresas e entidades governamentais e não governamentais para desenvolver projetos importantes no Presídio Feminino, como as Secretarias Municipais de Saúde, Meio Ambiente, Agricultura, de Políticas para a Mulher, a Unifip com a assessoria jurídica, junto com o PRAJUR, e a Ceasa. Além dos apoios da Pastoral Carcerária, Verbo da Vida, Igreja Universal e Empresa Carreiro.
Na Penitenciária Feminina as reeducandas participam dos projetos de ressocialização com o cultivo de horta, de leitura (que ganham remição da pena com a leitura de obras literárias), aulas todos os dias (uma reeducanda está cursando o ensino superior pela UNOPAR), cursos profissionalizantes; e atividades esportivas e culturais.
Acompanhe a fala de Alessandra Malaquias ao programa Balanço da Notícia, do Sistema Itatiunga de Comunicação de Patos, apresentado pelos jornalistas Airton Alves e Márcio Costa. Ouça:
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