O vereador sindicalista Zé Gonçalves (PT) em discurso na tribuna da Câmara Municipal propôs que a gestão municipal fizesse uma parceria com aquelas pessoas que se dispõem a cuidar e proteger os animais que foram abandonados nas ruas do município de Patos para dar o suporte necessário.
Ele sugeriu que fosse feito levantamento de quantos cuidadores e protetores existem e fosse feito um contrato com todos eles que poderiam ser parceiros no desenvolvimento das políticas públicas.
O parlamentar mirim lamentou a falta de ações que possam ser incluídas a políticas públicas voltadas à saúde animal por parte da gestão do Município. “Não justifica uma prefeitura que recebe em média R$ 20 milhões por mês não ter uma estrutura decente para atender os animais e dar suporte aos cuidadores e protetores deles aqui no nosso município”, ressaltou.
Na opinião de Zé Gonçalves, se não fosse o trabalho voluntário que é feito por cuidadores e protetores de animais a situação estaria extremamente grave, mais ainda do que já se evidencia.
Mas ele reiterou que a obrigação de fazer esse trabalho é na verdade da gestão municipal que deve elaborar e desenvolver políticas públicas voltadas à solucionar os problemas que o abandono de animais nas ruas têm causado em Patos.
O parlamentar mirim lamentou que recursos que foram destinados a Patos para a implantação de um centro de zoonoses tenham voltado para o governo Federal por duas vezes porque os gestores teriam alegado não ter condições de arcar com a contrapartida que seria de R$ 700 mil.
“Não tem R$ 700 mil para fazer o centro de zoonoses, mas tem R$ 2 milhões para fazer o São João?”, questionou.
Zé Gonçalves criticou também a situação do canil municipal, ao que chamou de depósito de animais, devido às condições precárias a que eles são submetidos. Ele, inclusive, na tentativa de ajudar a melhorar a situação naquele abrigo, destinou uma emenda impositiva para lá e para a ONG Adota Patos.
Ele ressaltou a necessidade de se destinar mais veterinários e ampliar a equipe de apoio do canil que atualmente é muito restrita. “É uma equipe muito pequena para fazer o trabalho que eles estão fazendo e não dá para atender a grande demanda de animais”, disse.
Assessoria
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