Em reunião realizada no último dia 13 de dezembro, a direção do Partido dos Trabalhadores na cidade de Patos aprovou o nome do ex-vereador, professor Edileudo Lucena, como o pré-candidato a Prefeito nas eleições do proximo ano.
Com a participação de membros do diretório, recém filiados e militantes de antigas jornadas, a reunião desenvolveu uma extensa pauta, sobre a qual destacamos três pontos: o primeiro, abordou a organização interna com relação à contribuição financeira dos membros do partido, que é um preceito estatutário. Neste ítem, ficou encaminhado um processo de esclarecimento para que filiados e dirigentes possam regularizar suas situações e do envio de uma correspondência para os companheiros com cargos eletivos e de confiança, para que estes informem os motivos e coloquem em dia, o mais urgentemente possível, suas contribuições ao partido.
Sobre a chapa do partido para concorrer às vagas na Câmara Municipal ficou ratificado os nomes já postos e a decisão de que, até a primeira semana de fevereiro, sejam fechadas as conversas com outras lideranças que recentemente foram contactadas ou que manifestaram interesse em se filiar ao PT, visando com isso, a complementação da chapa com nomes do partido e, em seguida, articular com o PC do B e o PV, integrantes da Federação, a composição final com os 18 concorrentes.
No ponto mais esperado, a discussão sobre a definição de candidatura própria e do nome do pré candidato a prefeito as intervenções foram numa mesma linha, algo não muito comum no PT. O pré-candidato a vereador Professor das redes públicas do município e do estado, José Campina; a também pré-candidata a vereadora, ex-diretora e atual professora do campus da UFCG em Patos, Professora Ana Célia; o filiado, médico Dr. Eulâmpio Dantas, ex-diretor do Hospital Infantil e um dos responsáveis pela abertura da UPA do Campo da Liga, na administração de Lenildo Morais; além do militante do partido nas décadas de 1980 e 90, ex-suplente de vereador do PT em Patos e ex-presidente do partido, Bonifácio Cabral; foram os responsáveis por abordarem sobre a necessidade da sigla ter candidatura própria e, sobretudo, de defenderem o nome de Edileudo para representar o partido como o pré-candidato a prefeito. Com colocações semelhantes, todos destacaram que Edileudo é um nome de história dentro do partido, como ex e atual presidente; em dois mandatos de vereador sempre pelo PT; em funções de secretário municipal; e sobretudo, segundo a exposição dos companheiros e da companheira, o fato de Edileudo ter uma postura ética, transparente, coerente e habilidade para liderar um processo tão significativo para o partido e para a cidade de Patos.
Na condição de presidente da reunião, Edileudo colocou que havia a necessidade de, naquele momento, serem respondidas três questões: na primeira, se os presentes aprovavam a proposta do PT de Patos ter candidatura própria para prefeito nas eleições de 2024? A segunda, se entre os companheiros e companheiras havia alguém mais que desejava colocar seu nome como pré-candidato? E a terceira, se os participantes daquela reunião, convocados para tal, aprovavam o nome do professor Edileudo Lucena como o pré-candidato do partido visando às eleições do próximo ano? Na primeira e terceira questões houve consenso e unanimidade dos presentes concordando com a questão proposta, e na segunda, ninguém a mais se colocou como pretendente.
Por fim, o presidente Edileudo Lucena, se pronunciou dizendo da gratidão pelas palavras, pela a aprovação e pela confiança dos petistas ao seu nome. Relatou que há cinco meses essa ideia sequer passava pela sua cabeça, mas ao surgir, logo se tornou um movimento interno muito intenso e que me fez entender “que não era algo absurdo e irreal a colocação do nosso nome para essa postulação”. Edileudo concluiu, conclamando para o envolvimento de todos e todas neste processo de pré-campanha afirmando que a repercussão e a aceitação dessa decisão é quem vai definir o nível de organização, de estrutura, de presença de lideranças nacionais na campanha que se iniciará após a convenção. Foi enfático ao dizer que, “esses elementos serão importantes para a campanha da majoritária sim, mas serão essencial mesmo, para a organização da campanha proporcional, grande foco do partido nas eleições do próximo ano.
O PT volta a se reunir na primeira semana de fevereiro de 2024, quando já terá um calendário eleitoral para seguir até a convenção oficial.
Assessoria
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