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Dignidade social e proteção contra a violência centraram os discussões da audiência pública para debater políticas públicas para as mulheres de Patos

A audiência pública realizada pela Câmara Municipal de Patos foi requerida pelo vereador sindicalista Zé Gonçalves.

15/12/2023 às 11h00
Por: Airton Alves Fonte: Assessoria
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Dignidade social e proteção contra a violência centraram os discussões da audiência pública para debater políticas públicas para as mulheres de Patos

A audiência pública realizada pela Câmara Municipal de Patos nesta quarta-feira (13), que foi requerida pelo vereador sindicalista Zé Gonçalves (PT), deixou claro nas discussões apresentadas que nossas mulheres precisam de ações que tragam dignidade social e proteção contra a violência, seja ela doméstica, psicológica ou patrimonial.

Ao iniciar as discussões na Tribuna, Zé Gonçalves voltou a pedir ações concretas, citando o anúncio da Casa da Mulher Brasileira no município, cujo projeto ainda não foi levado ao conhecimento de quem faz a luta em defesa delas. “E nós precisamos de uma casa de apoio às mulheres que sofrem violência!”, completou.

Estar suplicando por uma patrulha Maria da Penha é uma vergonha para quem representa Patos e Região na Assembléia Legislativa, na opinião do parlamentar mirim, que destacou ainda entre as dificuldades que as mulheres enfrentam a falta de creches em horário integral para as mães trabalhadoras, falta de moradia, de transporte coletivo e o desemprego.

A situação do presídio feminino, alvo de denúncia no Congresso Nacional, também foi destacada por Zé Gonçalves que pontuou também a situação das mulheres que vivem na zona rural e não têm acesso a água potável, das comunidades glbtqia+ que sofrem discriminação e preconceito e, para ele, as políticas públicas precisam chegar às moradoras de rua.

A saúde da mulher e o combate à violência devem estar entre as ações permanentes. No caso da violência, Zé Gonçalves revelou dados estarrecedores que apontam que uma a cada três mulheres no Brasil sofrem violência física e sexual. “Esse debate tem que ser feito porque a luta não deve ser feita exclusivamente pelas mulheres, mas por toda a sociedade”, reiterou.

Ele ressaltou, ainda, a questão do cuidado do lar, um trabalho invisível e que sobrecarrega principalmente aquelas que acumulam duplas e triplas jornadas de trabalho. “Elas são as últimas a dormir e as primeiras a acordar”. Salários iguais, inclusão e isonomia para as trabalhadoras também foram reivindicações do parlamentar mirim.

Assessoria

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