Em assembleia geral realizada na tarde de quinta feira, dia 26, na Associação Comercial, foi discutida a pauta de reivindicações apresentadas ao prefeito Nabor Wanderley e não atendida até o momento, durante os dois anos de sua gestão.
Aumento salarial para todos os servidores, piso dos professores, agentes de saúde e de combate às Endemias, piso da Enfermagem, pagamento de um terço de férias, pagamento do Previne Brasil, 14° Salário dos ACS e ACE, implantação das progressões horizontais e verticais, adicional noturno integral, isonomia salarial, foram alguns pontos da pauta entregue a gestão e não atendida até o momento.
No tocante a secretaria de educação, a gestão paga um terço de férias aos professores e deixa de fora, deixa de pagar as auxiliares de serviços, técnicos administrativos, merendeiras, vigias e motoristas, provocando uma discriminação entre as categorias.
Os servidores que tem nível superior ganhando um salário mínimo. Condutores Socorristas e músicos tem como base o salário mínimo. Os vigilantes na mesma situação. Garis, pedreiros, serventes, eletricistas, coveiros, operadores de máquinas na mesma situação, com suas gratificações congeladas. Servidores da Secretaria de Desenvolvimento Social tem como base, o salário mínimo. Servidores da saúde quê ganham acima do mínimo com salários e gratificações congeladas. Agentes de Trânsito sem revisão Salarial, dentistas, bioquímicos, dentre outras categorias, na mesma situação.
Dia 31 de janeiro tem mobilização:
Uma comissão de servidores por Secretaria em conjunto com o SINFEMP, irão fazer uma mobilização no dia 31 de janeiro, terça feira, as 8 horas da manhã na frente da Prefeitura e procurar o Prefeito Nabor Wanderley para discutir a situação.
Paralisação dia 15 e lançamento da Campanha Salarial:
A assembleia discutiu a necessidade de intensificar a mobilização junto a base até o dia 15, que será feito o lançamento da Campanha Salarial 2023 da entidade nos 23 Municípios.
Greve:
Os servidores avaliaram na assembleia geral a possibilidade de realização de greve, caso as reivindicações não sejam atendidas até o dia 15 de fevereiro.
Para a presidente do SINFEMP, Carminha Soares, as reuniões ocorreram com representante dos servidores, sindicato e o Secretário de Administração, onde foi fixado um prazo de 45 dias para serem recebidos pelo prefeito, mas isso não aconteceu.” Reunimos o ano passado e no entanto a palavra não foi cumprida pela gestão”, reclamou a presidente do SINFEMP.
O vereador sindicalista Zé Gonçalves, da direção do SINFEMP, lamentou a situação de desprezo por parte da gestão e defendeu a mobilização das categorias, para ter direito as suas reivindicações e se for preciso, fazer greve.” Já esperamos dois anos dessa gestão e até agora as reivindicações não foram atendidas em sua maioria e esse discurso de dizer que está arrumando a casa, não cola mais “, disse o mesmo.
Zé Gonçalves afirmou ainda que só tem dois caminhos para os servidores de Patos: fazer a luta, a paralisação, a greve se for necessário ou esperar que fique do jeito que está ou até pior.” O caminho tem que ser o da luta de todos e todas para conquistarmos nossos direitos”, defendeu o vereador sindicalista.
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